segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Poemas

A união


A união das pessoas
Traz o amor e a vida
Pois as pessoas unidas
“Jamais serão vencidas”

Com a paz entre as nações
A união prevalecerá
Viveremos como irmãos
O mal não nos alcançará


Gabriel Bordallo 5ª J
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União


Amar o próximo
É o dever do cidadão
Independentemente da sua cor
Raça ou religião
Somos todos irmãos

O preconceito
É discriminação
É um ato criminoso
Isso não pode não

Precisamos de um país mais justo
E com todos os irmãos
Unidos...
De sangue e coração

Stella Garcia 5ª J
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A roda do bem


Todos nós somos iguais
Não importa a raça ou a cor
Para fazermos um mundo melhor
Daremos as mãos com muito amor

Se você tem preconceito
Mande-o embora
E para construir um mundo melhor
Entre nessa roda

Essa roda do bem
Não tem fim
Se você quiser participar
Abra também seu coração
Para o amor e o perdão


Tatiana Zanini 5ª J

Entrevistas sobre Problemas Sociais

Júlia Becker tem doze anos e é aluna da 6ª série do colégio Antônio Vieira. Ela, nessa entrevista, comentará sobre o tema “Problemas Sociais”.

Tatiana Zanini – No mundo, existem muitos problemas sociais. Para você, qual deles é o pior problema? Por quê?

Júlia – O pior problema é o preconceito, porque as pessoas que têm mais dinheiro, têm preconceito contra os pobres e as pessoas negras têm contra as brancas e vice-versa.

Tatiana Zanini – Para cada problema existe uma solução. Como você acha que podemos agir para ajudar a solucionar esse problema que você considera o pior de todos?

Júlia – Eu acho que devemos ensinar as pessoas que somos todos iguais.

Tatiana Zanini – Você conhece grupos ou instituições que façam campanhas de doações de alimentos ou roupas para pessoas necessitadas?

Júlia – Eu conheço o Orfanato Icajé, a campanha CAV contra a fome e a instituição de Irmã Dulce.

Tatiana Zanini – No nosso colégio, existe a campanha contra a fome, que arrecada dinheiro para comprar alimentos e doá-los às pessoas que não têm o que comer. Mas percebi que pouca gente participa dessa campanha. O que você acha que devemos fazer para despertar mais interesse nos alunos?

Júlia – Acho que o colégio devia levar freqüentemente os alunos para conhecer como é a vida dos que precisam.
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Gustavo Queiroz, 9, cursa a 3ª série no colégio Antônio Vieira, e, nessa entrevista, mostrará um pouco dos seus conhecimentos sobre os “Problemas Sociais”.

Jacy Queiroz – Por quais motivos ocorrem os problemas sociais?

Gustavo – Os problemas sociais ocorrem pela falta de escolaridade, as pessoas têm dificuldade de conseguir um bom emprego, assim dão continuidade a pobreza.

Jacy Queiroz – O que você acha que devemos fazer para diminuir os problemas sociais?

Gustavo - Os problemas sociais devem diminuir com a geração de mais empregos, dando oportunidade a todos, aumentando assim a renda familiar. O governo deveria criar mais cursos profissionalizantes e creches para melhor aproveitamento da população.

Jacy Queiroz – Qual problema social que mais se destaca na sociedade?

Gustavo - O problema social que mais se destaca na sociedade é a desigualdade social, pois é dela que vêm surgindo outros problemas e, por fim, ficando ligados um ao outro.

Jacy Queiroz – Você acha que os problemas sociais têm fim?

Gustavo – Isso é quase impossível, pois vem de muito, a população vem aumentando e dando continuidade aos atos irregulares.
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Maristela Garcia, 42, médica (cardiologista), dedicada a sua profissão, atende várias pessoas ao dia e, nessa entrevista, responde sobre o preconceito social na sua área.

Stella Garcia – Existe preconceito no atendimento de saúde?

Maristela – Sim, existe, principalmente no que se refere à forma de assistência.

Stella Garcia – A senhora poderia dar exemplos?

Maristela – As pessoas atendidas pelo SUS sofreM bastante com filas, descaso e atendimentos de péssima qualidade.

Stella Garcia – Quem são essas pessoas?

Maristela – São, na maioria, de classes social e econômica desfavorecidas.

Stella Garcia – Como essas pessoas se sentem?

Maristela – Ficam tristes em não poder ter acesso a um bom hospital, um bom especialista.

Stella Garcia – De quem é a culpa desta realidade?

Maristela – A culpa é do sistema político e social que pouco investem na área de saúde.

Stella Garcia – O que fazer para mudar isto?

Maristela – O governo deve tratar isso como prioridade na vida do cidadão.
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Adele Carvalho, 13, é estudante da 7ª E, do colégio Antônio Vieira e hoje, nessa entrevista, expõe o que pensa sobre o assunto: “Problemas Sociais”.

Giovana Belitardo – O que você entende por problemas sociais?

Adele – São problemas que atingem a nossa sociedade, como a violência, fome, trabalho infantil...

Giovana Belitardo – Existem muitos problemas sociais como: desemprego, violência, criminalidade, poluição, falta de saúde digna, crianças sem educação, desigualdade social e muito mais. Qual você acha pior? Por quê?


Adele – Eu acho que todos esses problemas são péssimos para qualquer sociedade e não consigo eleger um “pior”. Numa sociedade digna e justa não deverá existir nenhum desses problemas acima citados.

Giovana Belitardo – Na sua opinião, o que devemos fazer para diminuir ou até mesmo acabar com esses problemas?

Adele – Devemos eleger políticos capacitados e competentes para que cuidem do nosso povo e utilizem a nossa verba para coisas voltadas para o bem de todos, mas também temos que fazer a nossa parte e contribuir para que todos tenham uma vida justa e digna.

Giovana Belitardo – Você conhece alguém que sofre ou que tenha sofrido algum problema social? Qual?

Adele – Uma pessoa da família da minha ajudante doméstica sofreu por dois anos com o problema do desemprego. Ela tem vários filhos e quase virou alcoólatra, por falta de oportunidade e de dinheiro para sustentar os mesmos. Esse problema social é um dos mais graves e que gera outros (alcoolismo, marginalidade, delinqüência, etc...).
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Ivana Figueredo, 27 anos, é monitora de Robótica do colégio Antônio Vieira, e, nessa entrevista, trata do assunto “Problemas Sociais”.

Gabriel Leconte – Você acha que os problemas sociais podem acabar?

Ivana – Sim, se os governantes investirem na educação e a sociedade pensar no bem coletivo.

Gabriel Leconte – Quando você vê uma pessoa pobre passando fome, qual o seu sentimento?

Ivana – Revolta, devido à má distribuição de renda.

Gabriel Leconte – Você faz doações? Você acha que elas podem contribuir para a diminuição dos problemas sociais?

Ivana – Participo de campanhas. Sim, pois ajuda a minimizar o sofrimento.

Gabriel Leconte – Você acha que a diminuição do índice de desempregos contribui para a diminuição dos problemas sociais?

Ivana – Não só desemprego, mas também muito investimento na educação.

Entrevistas sobre Preconceito Racial

Gabriela, 14 anos, estudante do Antônio Vieira, 8ª série, participou dessa entrevista respondendo a algumas questões sobre o preconceito racial.

1. Rafaella de Andrade - Você acha certo o preconceito racial? Por quê?

Gabriela – Eu não acho certo o preconceito racial, porque as pessoas não devem ser discriminadas pela sua cor, já que todos temos os mesmos direitos e deveres.

2. Rafaella de Andrade – Você já sofreu preconceito? Qual?

Gabriela – Já, por ser muito magrinha, por ser brasileira, ser mulher e ser menor.

3. Rafaella de Andrade – Você acha que o preconceito está cada dia aumentando ou diminuindo?

Gabriela – Diminuindo, apesar de ainda ser constante, em comparação com os tempos anteriores está diminuindo.

4. Rafaella de Andrade – Por que você acha que existe preconceito?

Gabriela – Existe preconceito, porque quando o Brasil foi colonizado existia muito a divisão social e racial.

5. Rafaella de Andrade – Você já viu alguma cena ocorrendo o preconceito?

Gabriela – Já, quando uma amiga minha estava vendo uns objetos na loja e a mulher reclamou por ela ser criança e mandou ela se retirar do estabelecimento.

6. Rafaella de Andrade – O que você acha sobre o preconceito?

Gabriela – Eu acho péssimo, pois todos nós somos iguais, independente da nossa classe social, da nossa etnia, da nossa orientação social, ou seja, temos os mesmos direitos.
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Altenir Carvalho, 39 anos, é servidora pública federal e, nessa entrevista, expõe sua opinião sobre o preconceito racial.

1. Samira - Você acredita que o problema do preconceito racial está presente no Brasil? Por quê?


Altenir – Acredito que sim, pois as estatísticas comprovam que há menos negros empregados, nas escolas, nas faculdades e ocupando posições de destaque na sociedade.

2. Samira – Qual o seu ponto de vista em relação ao preconceito racial no mercado de trabalho?

Altenir – Eu acho que o preconceito racial não deve existir em nenhuma área, muito menos no mercado de trabalho.

3. Samira – Para você, o que é preconceito racial?

Altenir – Para mim, é um absurdo. Não existe uma raça melhor que a outra.

4. Samira – Na sua visão, qual seria a melhor forma de inserir mais a população na luta contra o preconceito racial?

Altenir – Educação e boas escolas para todos.

5. Samira – Já presenciou alguma situação de preconceito racial?

Altenir – Já presenciei algumas pessoas dizendo que negros não são inteligentes e que não podem se relacionar com brancos.

6. Samira – No emprego em que você atua, existe preconceito racial?

Altenir – Não há, até porque trata-se da Justiça Federal que tem um compromisso de cumprir o que determina a constituição.
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Edilton, 64, psiquiatra e hoje, nessa entrevista, falará sobre preconceito racial.

1. Catharina Côrtes - o que você acha do preconceito racial? Por quê?

Edilton – O preconceito racial que existe entre todos os povos expressa a dificuldade que se tem de aceitar o outro, o diferente, o estrangeiro.

2. Catharina Côrtes – O que poderíamos fazer para melhorar essa situação?

Edilton – Desenvolver nas pessoas, desde crianças, a noção de que a diversidade humana é uma riqueza e não um empecilho para op desenvolvimento da plenitude de cada um.

3. Catharina Côrtes – Você já sofreu ou viu um ato de preconceito? Se sem qual?


Edilton – Pessoalmente, nunca sofri uma situação discriminatória, mas já observei isso com os pobres, com os negros, índios e outras etnias.

4. Catharina Côrtes – Você faz algum ato para que isso melhore? Qual?

Edilton – Procuro tratar a todos com princípios cristãos, valorizando a igualdade, a fraternidade, reconhecendo a fragilidade de todo ser humano.

5. Catharina Côrtes – A TV, muitas vezes, mostra situações de preconceito. Você acha que isso pode incentivar às crianças?


Edilton – A TV é, muitas vezes, um instrumento de deseducação e de alienação das pessoas e por isso pode causar esse efeito.

6. Catharina Côrtes – Você acha que os adultos são mais preconceituosos que as crianças?


Edilton – Certamente as crianças mantém ainda a boa vontade e as práticas fraternais sobretudo nas suas brincadeiras umas com as outras. O ambiente em que vivem pode causar distorções precoces dessas vivências.