segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Poemas

A união


A união das pessoas
Traz o amor e a vida
Pois as pessoas unidas
“Jamais serão vencidas”

Com a paz entre as nações
A união prevalecerá
Viveremos como irmãos
O mal não nos alcançará


Gabriel Bordallo 5ª J
********************
União


Amar o próximo
É o dever do cidadão
Independentemente da sua cor
Raça ou religião
Somos todos irmãos

O preconceito
É discriminação
É um ato criminoso
Isso não pode não

Precisamos de um país mais justo
E com todos os irmãos
Unidos...
De sangue e coração

Stella Garcia 5ª J
********************
A roda do bem


Todos nós somos iguais
Não importa a raça ou a cor
Para fazermos um mundo melhor
Daremos as mãos com muito amor

Se você tem preconceito
Mande-o embora
E para construir um mundo melhor
Entre nessa roda

Essa roda do bem
Não tem fim
Se você quiser participar
Abra também seu coração
Para o amor e o perdão


Tatiana Zanini 5ª J

Entrevistas sobre Problemas Sociais

Júlia Becker tem doze anos e é aluna da 6ª série do colégio Antônio Vieira. Ela, nessa entrevista, comentará sobre o tema “Problemas Sociais”.

Tatiana Zanini – No mundo, existem muitos problemas sociais. Para você, qual deles é o pior problema? Por quê?

Júlia – O pior problema é o preconceito, porque as pessoas que têm mais dinheiro, têm preconceito contra os pobres e as pessoas negras têm contra as brancas e vice-versa.

Tatiana Zanini – Para cada problema existe uma solução. Como você acha que podemos agir para ajudar a solucionar esse problema que você considera o pior de todos?

Júlia – Eu acho que devemos ensinar as pessoas que somos todos iguais.

Tatiana Zanini – Você conhece grupos ou instituições que façam campanhas de doações de alimentos ou roupas para pessoas necessitadas?

Júlia – Eu conheço o Orfanato Icajé, a campanha CAV contra a fome e a instituição de Irmã Dulce.

Tatiana Zanini – No nosso colégio, existe a campanha contra a fome, que arrecada dinheiro para comprar alimentos e doá-los às pessoas que não têm o que comer. Mas percebi que pouca gente participa dessa campanha. O que você acha que devemos fazer para despertar mais interesse nos alunos?

Júlia – Acho que o colégio devia levar freqüentemente os alunos para conhecer como é a vida dos que precisam.
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Gustavo Queiroz, 9, cursa a 3ª série no colégio Antônio Vieira, e, nessa entrevista, mostrará um pouco dos seus conhecimentos sobre os “Problemas Sociais”.

Jacy Queiroz – Por quais motivos ocorrem os problemas sociais?

Gustavo – Os problemas sociais ocorrem pela falta de escolaridade, as pessoas têm dificuldade de conseguir um bom emprego, assim dão continuidade a pobreza.

Jacy Queiroz – O que você acha que devemos fazer para diminuir os problemas sociais?

Gustavo - Os problemas sociais devem diminuir com a geração de mais empregos, dando oportunidade a todos, aumentando assim a renda familiar. O governo deveria criar mais cursos profissionalizantes e creches para melhor aproveitamento da população.

Jacy Queiroz – Qual problema social que mais se destaca na sociedade?

Gustavo - O problema social que mais se destaca na sociedade é a desigualdade social, pois é dela que vêm surgindo outros problemas e, por fim, ficando ligados um ao outro.

Jacy Queiroz – Você acha que os problemas sociais têm fim?

Gustavo – Isso é quase impossível, pois vem de muito, a população vem aumentando e dando continuidade aos atos irregulares.
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Maristela Garcia, 42, médica (cardiologista), dedicada a sua profissão, atende várias pessoas ao dia e, nessa entrevista, responde sobre o preconceito social na sua área.

Stella Garcia – Existe preconceito no atendimento de saúde?

Maristela – Sim, existe, principalmente no que se refere à forma de assistência.

Stella Garcia – A senhora poderia dar exemplos?

Maristela – As pessoas atendidas pelo SUS sofreM bastante com filas, descaso e atendimentos de péssima qualidade.

Stella Garcia – Quem são essas pessoas?

Maristela – São, na maioria, de classes social e econômica desfavorecidas.

Stella Garcia – Como essas pessoas se sentem?

Maristela – Ficam tristes em não poder ter acesso a um bom hospital, um bom especialista.

Stella Garcia – De quem é a culpa desta realidade?

Maristela – A culpa é do sistema político e social que pouco investem na área de saúde.

Stella Garcia – O que fazer para mudar isto?

Maristela – O governo deve tratar isso como prioridade na vida do cidadão.
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Adele Carvalho, 13, é estudante da 7ª E, do colégio Antônio Vieira e hoje, nessa entrevista, expõe o que pensa sobre o assunto: “Problemas Sociais”.

Giovana Belitardo – O que você entende por problemas sociais?

Adele – São problemas que atingem a nossa sociedade, como a violência, fome, trabalho infantil...

Giovana Belitardo – Existem muitos problemas sociais como: desemprego, violência, criminalidade, poluição, falta de saúde digna, crianças sem educação, desigualdade social e muito mais. Qual você acha pior? Por quê?


Adele – Eu acho que todos esses problemas são péssimos para qualquer sociedade e não consigo eleger um “pior”. Numa sociedade digna e justa não deverá existir nenhum desses problemas acima citados.

Giovana Belitardo – Na sua opinião, o que devemos fazer para diminuir ou até mesmo acabar com esses problemas?

Adele – Devemos eleger políticos capacitados e competentes para que cuidem do nosso povo e utilizem a nossa verba para coisas voltadas para o bem de todos, mas também temos que fazer a nossa parte e contribuir para que todos tenham uma vida justa e digna.

Giovana Belitardo – Você conhece alguém que sofre ou que tenha sofrido algum problema social? Qual?

Adele – Uma pessoa da família da minha ajudante doméstica sofreu por dois anos com o problema do desemprego. Ela tem vários filhos e quase virou alcoólatra, por falta de oportunidade e de dinheiro para sustentar os mesmos. Esse problema social é um dos mais graves e que gera outros (alcoolismo, marginalidade, delinqüência, etc...).
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Ivana Figueredo, 27 anos, é monitora de Robótica do colégio Antônio Vieira, e, nessa entrevista, trata do assunto “Problemas Sociais”.

Gabriel Leconte – Você acha que os problemas sociais podem acabar?

Ivana – Sim, se os governantes investirem na educação e a sociedade pensar no bem coletivo.

Gabriel Leconte – Quando você vê uma pessoa pobre passando fome, qual o seu sentimento?

Ivana – Revolta, devido à má distribuição de renda.

Gabriel Leconte – Você faz doações? Você acha que elas podem contribuir para a diminuição dos problemas sociais?

Ivana – Participo de campanhas. Sim, pois ajuda a minimizar o sofrimento.

Gabriel Leconte – Você acha que a diminuição do índice de desempregos contribui para a diminuição dos problemas sociais?

Ivana – Não só desemprego, mas também muito investimento na educação.

Entrevistas sobre Preconceito Racial

Gabriela, 14 anos, estudante do Antônio Vieira, 8ª série, participou dessa entrevista respondendo a algumas questões sobre o preconceito racial.

1. Rafaella de Andrade - Você acha certo o preconceito racial? Por quê?

Gabriela – Eu não acho certo o preconceito racial, porque as pessoas não devem ser discriminadas pela sua cor, já que todos temos os mesmos direitos e deveres.

2. Rafaella de Andrade – Você já sofreu preconceito? Qual?

Gabriela – Já, por ser muito magrinha, por ser brasileira, ser mulher e ser menor.

3. Rafaella de Andrade – Você acha que o preconceito está cada dia aumentando ou diminuindo?

Gabriela – Diminuindo, apesar de ainda ser constante, em comparação com os tempos anteriores está diminuindo.

4. Rafaella de Andrade – Por que você acha que existe preconceito?

Gabriela – Existe preconceito, porque quando o Brasil foi colonizado existia muito a divisão social e racial.

5. Rafaella de Andrade – Você já viu alguma cena ocorrendo o preconceito?

Gabriela – Já, quando uma amiga minha estava vendo uns objetos na loja e a mulher reclamou por ela ser criança e mandou ela se retirar do estabelecimento.

6. Rafaella de Andrade – O que você acha sobre o preconceito?

Gabriela – Eu acho péssimo, pois todos nós somos iguais, independente da nossa classe social, da nossa etnia, da nossa orientação social, ou seja, temos os mesmos direitos.
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Altenir Carvalho, 39 anos, é servidora pública federal e, nessa entrevista, expõe sua opinião sobre o preconceito racial.

1. Samira - Você acredita que o problema do preconceito racial está presente no Brasil? Por quê?


Altenir – Acredito que sim, pois as estatísticas comprovam que há menos negros empregados, nas escolas, nas faculdades e ocupando posições de destaque na sociedade.

2. Samira – Qual o seu ponto de vista em relação ao preconceito racial no mercado de trabalho?

Altenir – Eu acho que o preconceito racial não deve existir em nenhuma área, muito menos no mercado de trabalho.

3. Samira – Para você, o que é preconceito racial?

Altenir – Para mim, é um absurdo. Não existe uma raça melhor que a outra.

4. Samira – Na sua visão, qual seria a melhor forma de inserir mais a população na luta contra o preconceito racial?

Altenir – Educação e boas escolas para todos.

5. Samira – Já presenciou alguma situação de preconceito racial?

Altenir – Já presenciei algumas pessoas dizendo que negros não são inteligentes e que não podem se relacionar com brancos.

6. Samira – No emprego em que você atua, existe preconceito racial?

Altenir – Não há, até porque trata-se da Justiça Federal que tem um compromisso de cumprir o que determina a constituição.
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Edilton, 64, psiquiatra e hoje, nessa entrevista, falará sobre preconceito racial.

1. Catharina Côrtes - o que você acha do preconceito racial? Por quê?

Edilton – O preconceito racial que existe entre todos os povos expressa a dificuldade que se tem de aceitar o outro, o diferente, o estrangeiro.

2. Catharina Côrtes – O que poderíamos fazer para melhorar essa situação?

Edilton – Desenvolver nas pessoas, desde crianças, a noção de que a diversidade humana é uma riqueza e não um empecilho para op desenvolvimento da plenitude de cada um.

3. Catharina Côrtes – Você já sofreu ou viu um ato de preconceito? Se sem qual?


Edilton – Pessoalmente, nunca sofri uma situação discriminatória, mas já observei isso com os pobres, com os negros, índios e outras etnias.

4. Catharina Côrtes – Você faz algum ato para que isso melhore? Qual?

Edilton – Procuro tratar a todos com princípios cristãos, valorizando a igualdade, a fraternidade, reconhecendo a fragilidade de todo ser humano.

5. Catharina Côrtes – A TV, muitas vezes, mostra situações de preconceito. Você acha que isso pode incentivar às crianças?


Edilton – A TV é, muitas vezes, um instrumento de deseducação e de alienação das pessoas e por isso pode causar esse efeito.

6. Catharina Côrtes – Você acha que os adultos são mais preconceituosos que as crianças?


Edilton – Certamente as crianças mantém ainda a boa vontade e as práticas fraternais sobretudo nas suas brincadeiras umas com as outras. O ambiente em que vivem pode causar distorções precoces dessas vivências.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

5ª J

A turma é muito engraçada, bagunceira, divertida, inteligente, vive em alto astral e sempre está procurando dar o melhor de si. A sala tem 32 alunos e todos muito espertos.
Os alunos gostam das aulas de ciências, matemática, geografia, história, redação, português e outras. Os professores também são muito interessantes e nos ajudam a entender melhor o conteúdo por isso sempre prestamos atenção, mas alguns alunos se distraem de vez em quando.
Tem diversos alunos, uns morenos outros loiros, uns altos outros baixos, uns magros outros mais fortes, ou seja, cada um tem o seu jeito, seu estilo.
E essa é a 5ª J, uma turma que sempre está pronta para o que der e vier, sempre ajudando e dispondo-se a melhorar os seus erros.

Stella Garcia e Márcia Gabriela dos Santos

Era uma vez







terça-feira, 15 de julho de 2008

Olhares sobre a vida


Uma outra realidade

Você sabe como é a vida,
Em outra realidade?
Vida tão sofrida,
Essa do outro lado da cidade.

Há crianças trabalhando,
Para garantir o seu sustento
Trocando uma tarde na escola,
Por um pouco de alimento.

Enquanto poucos têm
Uma grande mansão
Muitos possuem apenas
Uma caixa de papelão

Enquanto ganhamos todo ano
Um presente do Dia da Criança
Alguns querem apenas
Um pouco de esperança

Seja rico ou pobre,
Temos que ter respeito,
Afinal todos têm
O mesmo direito

Samira Machado e Mariana Lopes


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Vida

A vida é interessante,
Na verdade é deslumbrante
Pena que não é assim para todos

Tem gente que sofre preconceito
E também discriminação
Outros têm tudo
Menos amor no coração

Muitos passam fome
Outros tem comida
Mas não dão valor
Enquanto os que não tem
Pelo menos têm amor

Tem gente que não tem casa para morar
Outros tem dez apartamentos
E mais um quer comprar,
Enquanto quem não tem
Não sabe onde ficar

Muitos não estudam
Mas querem estudar,
Enquanto os que têm chance ,
Só querem brincar

Por isso que nós dizemos
Temos que valorizar
As nossas vidas
Do jeito que dá


Alberto Sérgio Santiago e Tháscila dos Santos


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Desigualdade Social

A desigualdade social,
Tem em todo o lugar,
Não podemos deixar,
Ela se espalhar.

Então faça sua parte,
Se não, não vai dar coisa boa,
Tem gente que não liga pra isso,
Acha que alertamos a toa.

Não podemos deixar aumentar,
A desigualdade social,
Se não no futuro,
Vamos nos dar mal.

O homem tem discriminado
Seu igual só pela cor,
Esse mundo esta muito violento
Precisa muito de amor.

Apesar dessas campanhas
Isso não melhora,
Temos que agir,
E tem que ser agora
Temos que respeitar os outros,
Não importa sua cor
Branco, amarelo e negro.
Por todos devemos ter amor!

Letícia e Vitor Ricardo


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DESIGUALDADE SOCIAL

As injustiças são muitas
Devemos combatê-las
Por isso faça sua parte
Ajudando a sociedade

Enquanto tem comida na mesa
Outros procuram no lixo
Então vamos ajudar
Para isso não se espalhar

Cada um faz um pouco
Para isso terminar
Que tal ajudar?
Vamos participar!

Por onde começar
Tem tantas coisas para mudar
Cada um com seu defeito
Mas a desigualdade não tem preço

Não discrimine o próximo
Por razões sociais
Ou raciais
Pois somos todos iguais

O racismo tem que parar
A violência também
As injustiças nem se fala
Faça sua parte
Você ajudará alguém

Stella Garcia
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União


Amar o próximo
É o dever do cidadão
Independentemente da sua cor
Raça ou religião
Somos todos irmãos

O preconceito
É discriminação
É um ato criminoso
Isso não pode não

Precisamos de um país mais justo
E com todos os irmãos
Unidos...
De sangue e coração

Stella Garcia
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A união


A união das pessoas
Traz o amor e a vida
Pois as pessoas unidas
“Jamais serão vencidas”

Com a paz entre as nações
A união prevalecerá
Viveremos como irmãos
O mal não nos alcançará


Gabriel Bordallo
A roda do bem


Todos nós somos iguais
Não importa a raça ou a cor
Para fazermos um mundo melhor
Daremos as mãos com muito amor

Se você tem preconceito
Mande-o embora
E para construir um mundo melhor
Entre nessa roda

Essa roda do bem
Não tem fim
Se você quiser participar
Abra também seu coração
Para o amor e o perdão

Tatiana Zanini

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